Bom dia caros amigos leitores
É com enorme alegria que anuncio a chegada da sexta-feira, dia tão aguardado por todos, e com ela chegou a chuva... isso é que é pena... continuo a recusar-me a "deslargar" as minhas "sandalinhas"! Os meus pés mal me aproximo de sapatos fechados fogem a sete pés dos mesmos! Tenho mesmo de os convencer que o Verão já lá vai e que se não quero constipar-me ou espalhar-me no chão e esgadanhar-me toda o melhor é calçar os benditos sapatinhos!
E como o fim-de-semana está a caminho nada melhor, para terminar a semana, do que uma viagem! Ah como eu adoro viajar!
E foi o que fiz durante três horas e até onde? Índia meus amigos e sem sair de Lisboa! Mais "propiamente" do Restelo. Curiosos?! Então continuem a ler.
Quinta-feira, dia complicado para mim já que fico a fechar o pântano e hoje os sapinhos estavam caprichosos mas 'taditos! Agora quem me tirou do sério foi o buda, não o do Budismo, pelo qual tenho enorme respeito mas o meu colega, o tal "amochado" que já foi alvo do Crónicas. Aquele homem tem o dom de me dar cabo do juízo em menos tempo que o George Clooney leva com o piano em cima... que grande cromo me havia de sair. E foi nesse preciso momento que decidi: hoje vou viajar!
Mas deixem que vos diga que a decisão de viajar sozinha não faz parte dos meus planos e vai daí toca de convidar a malta pic-niqueira. Escusado será dizer que das seis pessoas que convidei apenas e só uma aceitou o convite! As recusas dos outros cinco dividiram-se pelo: "tenho de lavar o cabelo hoje à noite", " 'tou a colher os morangos do Farmville que se me estão a estragar" passando pelo " amanhã tenho de me levantar cedo p'ra coçar a micose" e culminando no seco e cortante "não posso ir, tenho uma gaija toda boua à minha espera!".
Então 'bora lá até à Índia ... e lá fomos nós até ao Museu Nacional de Etnologia que inserido no projecto "5ªs à noite nos museus" abriu portas até mais tarde e proporcionou uma "viagem" até esse país tão exótico e colorido!
A noite indiana consistia numa demonstração de pintura com henna, muito usada na Índia em celebrações; nos nascimentos, casamentos e outras festas, em duas exposições e num espectáculo de dança clássica indiana chamada Kathak.
Claro que aqui as tugas foram logo para a "bicha" para pintar as delicadas mãozinhas! E que bonitas ficaram! Pena é que ao olhar para a rua podemos constatar que chovia como o caraças e que havia sérios riscos para as nossas tatuagens com henna... mas espírito positivo, pela altura que sairmos a chuva irá nos dar tréguas.
Feliz acaso o de ter encontrado por lá uma jovem que participou no famoso jogo nocturno de Uno, que relatei numa crónica anterior.
Lá fomos a correr ver a exposição " Pinturas Cantadas", já que a hora do espectáculo se estava a aproximar. As tais pinturas são relatos pintados e cantados por mulheres indianas, era uma actividade exclusivamente masculina no passado mas que é agora realizada por mulheres. Retratam temas da actualidade e da condição feminina naquele país! Adorámos! Se puderem vão vê-la, vale bem a pena!
Olho para o relógio e aí vamos nós até ao auditório. O espectáculo começou pontualmente às dez e estava cheio de gente por isso calhou-nos em sorte ficar de pé até a tal jovem ter voltado a cruzar-se connosco e nos cedeu um lugar, já que a sua filhota de quatro anos já estava com um pé no mundo do João Pestana e se sentou ao seu colo, uma fofinha que se aguentou melhor que muitos adultos.
Ficámos maravilhadas com a dança, eu já conhecia mas a minha amiga não, e adorou. Para quem não conhece a dança Kathak é uma dança clássica indiana que conta uma história através dos movimentos. Cada movimento tem um significado. Divinal! E é necessário ter muita força nas pernas e pés, já que os pés são também um instrumento de percursão, um pouco como no Flamenco.
Saímos de lá com a alma cheia e a fazer planos de viagem até à Índia ... de verdade!
Valeu bem a pena esta mini viagem.
Boa sexta-feira
PS. ao sair já não chovia e pudemos preservar as nossas pinturas com henna, o poder do pensamento positivo!
É com enorme alegria que anuncio a chegada da sexta-feira, dia tão aguardado por todos, e com ela chegou a chuva... isso é que é pena... continuo a recusar-me a "deslargar" as minhas "sandalinhas"! Os meus pés mal me aproximo de sapatos fechados fogem a sete pés dos mesmos! Tenho mesmo de os convencer que o Verão já lá vai e que se não quero constipar-me ou espalhar-me no chão e esgadanhar-me toda o melhor é calçar os benditos sapatinhos!
E como o fim-de-semana está a caminho nada melhor, para terminar a semana, do que uma viagem! Ah como eu adoro viajar!
E foi o que fiz durante três horas e até onde? Índia meus amigos e sem sair de Lisboa! Mais "propiamente" do Restelo. Curiosos?! Então continuem a ler.
Quinta-feira, dia complicado para mim já que fico a fechar o pântano e hoje os sapinhos estavam caprichosos mas 'taditos! Agora quem me tirou do sério foi o buda, não o do Budismo, pelo qual tenho enorme respeito mas o meu colega, o tal "amochado" que já foi alvo do Crónicas. Aquele homem tem o dom de me dar cabo do juízo em menos tempo que o George Clooney leva com o piano em cima... que grande cromo me havia de sair. E foi nesse preciso momento que decidi: hoje vou viajar!
Mas deixem que vos diga que a decisão de viajar sozinha não faz parte dos meus planos e vai daí toca de convidar a malta pic-niqueira. Escusado será dizer que das seis pessoas que convidei apenas e só uma aceitou o convite! As recusas dos outros cinco dividiram-se pelo: "tenho de lavar o cabelo hoje à noite", " 'tou a colher os morangos do Farmville que se me estão a estragar" passando pelo " amanhã tenho de me levantar cedo p'ra coçar a micose" e culminando no seco e cortante "não posso ir, tenho uma gaija toda boua à minha espera!".
Então 'bora lá até à Índia ... e lá fomos nós até ao Museu Nacional de Etnologia que inserido no projecto "5ªs à noite nos museus" abriu portas até mais tarde e proporcionou uma "viagem" até esse país tão exótico e colorido!
A noite indiana consistia numa demonstração de pintura com henna, muito usada na Índia em celebrações; nos nascimentos, casamentos e outras festas, em duas exposições e num espectáculo de dança clássica indiana chamada Kathak.
Claro que aqui as tugas foram logo para a "bicha" para pintar as delicadas mãozinhas! E que bonitas ficaram! Pena é que ao olhar para a rua podemos constatar que chovia como o caraças e que havia sérios riscos para as nossas tatuagens com henna... mas espírito positivo, pela altura que sairmos a chuva irá nos dar tréguas.
Feliz acaso o de ter encontrado por lá uma jovem que participou no famoso jogo nocturno de Uno, que relatei numa crónica anterior.
Lá fomos a correr ver a exposição " Pinturas Cantadas", já que a hora do espectáculo se estava a aproximar. As tais pinturas são relatos pintados e cantados por mulheres indianas, era uma actividade exclusivamente masculina no passado mas que é agora realizada por mulheres. Retratam temas da actualidade e da condição feminina naquele país! Adorámos! Se puderem vão vê-la, vale bem a pena!
Olho para o relógio e aí vamos nós até ao auditório. O espectáculo começou pontualmente às dez e estava cheio de gente por isso calhou-nos em sorte ficar de pé até a tal jovem ter voltado a cruzar-se connosco e nos cedeu um lugar, já que a sua filhota de quatro anos já estava com um pé no mundo do João Pestana e se sentou ao seu colo, uma fofinha que se aguentou melhor que muitos adultos.
Ficámos maravilhadas com a dança, eu já conhecia mas a minha amiga não, e adorou. Para quem não conhece a dança Kathak é uma dança clássica indiana que conta uma história através dos movimentos. Cada movimento tem um significado. Divinal! E é necessário ter muita força nas pernas e pés, já que os pés são também um instrumento de percursão, um pouco como no Flamenco.
Saímos de lá com a alma cheia e a fazer planos de viagem até à Índia ... de verdade!
Valeu bem a pena esta mini viagem.
Boa sexta-feira
PS. ao sair já não chovia e pudemos preservar as nossas pinturas com henna, o poder do pensamento positivo!
♫
ahhhhhhhhh maldito exame de amanhã, deve ter sito o máximo! :'(
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