segunda-feira, 18 de abril de 2011
"Ai desculpe foi engano!" - Fui tramada pela cavalona
Boa noite caros amigos leitores E mais uma vez peço desculpa por não ter vindo mais cedo ao Crónicas. No entanto depois de ter passado com distinção no curso de chinês não tive paragem com pedidos de ajuda de traduções dos senhores do FMI que têm instrucções não do BCE mas do governo da China e depois de muito terem pesquisado e feito um casting ao jeito da TVI para o "Uma Canção Para Mim" selecionaram aqui a vossa cronista favorita para traduzir as exigências e retornos da paga do guito que dizem, que aí vem. Eu cá só "m'acredito" quando ver e sentir o meu dinheirinho do IRS cá nas mãozinhas de fada aqui da vossa cronista. Mas enfim ... pelo menos estou a fazer de amiga do Demo e vai daí estou a tentar ficar de bem com Deus e o Diabo pois nunca se sabe ... No entanto a vida duma cronista não passa só por o ir trabalhar no pântano, andar a traduzir os pedidos loucos dos srs do FMI e da lida da casa em lingerie sexy passa também pelo ... Amor ... pois é caros amigos leitores aqui a vossa cronista favorita está ... in ... love. Melhor dizendo está naquela fase de: " olha que jeitoso tão simpático, sim senhora, e se .... ". E perguntam vocês: mas quem é o alvo desta paixoneta?. Ora nem mais nem menos que o VC, peço desculpa mas tenho de preservar o seu anonimato. O rapaz que enche o meu depósito de gasolina de quinze em quinze dias, a não ser que não aguente de saudades e vá lá de dez em dez dias. Esta paixoneta já me deu alguns dissabores pois com a frequência que lá vou já tenho a arrecadação cheia de "bidons" carregadinhos de gasolina e ao preço a que ela está estão a ver o panorama, não estão? E do VC nada ... faz-se de difícil o raça do rapaz ... por vezes noto que há ali quelque chose noutras digo para mim "própia": "nahhhhh ....". De qualquer maneira se as coisas evoluíssem com ele, como já desabafei com a minha irmã, das três uma, ou revelar-se-ia parvo, ou com namoarada(o) ou adora loiras! Entretanto ontem foi dia de lanche cá em casa e decidi expôr as minhas inseguranças com os meus convidados, entre eles dois rapazes e ideias, felizmente, foi coisa que não faltou. Desde ir para a bomba de gasolina com um visual mais sexy, a passear-me por lá com um cartaz a dizer: "VC eu amo você!", a levar a família toda comigo atrás para me dar força, a emprestarem-me um Iphone onde escreveria o meu nome e em que o convidaria para um café enquanto pagava a gasolina a mensagem iria aparecer só para ele ver,deixar-me ficar a vaguear pela bomba a ver as revistas cor-de-rosa na esperança que o VC notasse em mim e decidisse conversar comigo, ao pagar dar-lhe um euro a mais e quando ele me dissesse que estava dinhero a mais lá viria o convite para o café, chegou ao ponto de eu achar que a solução mais viável seria ao pagar com o cartão fazer-me de esquecida do carta dos pontos e ficar a rezar para que ele me ligasse para devolver o bendito cartão, isto se o sapo que estaria atrás de mim não gritasse antes: "Pst oh menina desqueceu-se aqui do seu cartão!", e com a sorte que eu tenho estão a ver, não estão? Desde já quero por-vos ao corrente da envolvência da situação, quando estou com o VC há uma fila enorme de gente que está esgaziada por o desconto de dezoito cêntimos por litro aos fins-de-semana, não há cá tempo para convites, nem olhares apaixonados, nada, está tudo doido por ter a bomba desbloqueada para encher o depósito à conta do desconto dos dezoito cêntimos, bemvindos à crise. A crise até no amor está a meter o bedelho! Rais'parta! Antes de prosseguir a crónica deixai-me contar-vos que numa das minhas idas à tal gasolineira fui atendida por um colega do VC que mais orientado que o VC já fez amizade comigo aquando da bomba em que eu ía botar gasolina estava bloqueada e ele ao ir desbloquear aproveitou para me tocar no ombro e falar mais perto de mim .... mau! Mas o que eu queria era o seu colega a por-me a mão no ombro! Oh que monos! Depois da noite de ontem munida dos conselhos dos meus amigos e de um sono de beleza reparador lá me decidi a ir à bomba depois do trabalho .... e lá fui eu, a conselho do meu primo levei vestido o meu nano-micro-mini vestido roxo e com um penteado selvagem aí fui eu! Cheia de confiança e carregada com o meu sex-appeal. Chego ao balcão com esforço visto que eu do alto do meu metro e meio tenho por vezes dificuldade em lá chegar e disse a frase que tinha ensaiado ao espelho da casa-de-banho ( das raparigas! não fosse o Diabo tecê-las!) milhares e milhares de vezes ... " Boa tarde V!" ao que ele respondeu: "Boa tarde Irina! Sempre airosa!" ao que eu disse: "Desculpe?" e ele " sim estava a cumprimentar a rapariga atrás de si. É trinta euros na bomba quatro?" foi aí que eu olhei para trás de mim: uma cavalona! Uma cavalona tramou-me .... no alto do seu metro oitenta, munida de uma brutal mini-saia em que as suas pernas se perdiam de vista, uma maquilhagem perfeita, um decote perfeito, um penteado maravilhoso, um desastre .... quando ele me disse " ah mas estava a dizer-me antes qualquer coisa ..." eu só tive força para responder com uma voz tão sumida como os euros da nossa carteira: " desculpe foi engano!" e lá fui eu botar a gasolina noutro "bidon", este vou dá-lo para a caridade, alguém que tire algo de bom desta história. Enquanto caminhava da gasolineira cabisbaixa e derrotada para o meu carro só pensava: " caramba fui tramada pela cavalona ... " Bom início de semana caros amigos leitores e obrigada pela vossa compreensão
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Na outra vida fui criminosa!
Ora viva caros amigos leitores e bem-vindos à primeira crónica de Verão ... perdão ... de Abril. O que é facto é que está mais calor neste mês do que em muito Agosto que se preze. E já agora os caros amigos leitores também merecem saber o porquê desta minha ausência ... há vários. Primeiro, estou com um desgosto muito grande desde que o meu afilhado, o tal moço da crónica do Cupido dos tempos modernos, partiu para terras mais a norte. Afilhado volta que estás "aperdoado"! Segundo tenho tido imensos testes, orais e demais formas de avaliação lá no curso de chinês ... e nada de piadas porcas mas fui a segunda melhor na oral ... toma! Já consigo fazer meio caracter chinês lá para o ano 2089 serei capaz de escrever correctamente todo o alfabeto chinês. Agora mais tranquila no que diz respeito aos estudos pude voltar ao Crónicas, a malta já andava a deixar mensagens de privação das crónicas e aqui a vossa cronista favorita não quer que vos falte nada. E então aqui vai. Caros amigos leitores nesta crónica que vos trago hoje venho mais uma vez relatar-vos um novo encontro com os agentes d'autoridade. Pá não vale a pena eu tenho um karma criminoso só pode. Leiam e depois digam-me se tenho razão ou não. Tenho aulas de dança num dos sítios mais complicados da nossa cidade para estacionar e onde o parque de estacionamento subterrâneo chega a custar o equivalente a um almoço. No entanto tenho conseguido sempre dar um jeitinho ( que expressão tão tipicamente tuga!) e estaciono sempre por ali sem ter de recorrer ao tão temido parque. Segunda-feira da semana passada, um belo dia de chuva se bem se recordam, eu sim já que munida de umas sabrinas fiquei com os pés mais encharcados que um arrozal, lá vou eu para a aula quando começo a ver carros e carros bloqueados, contei pelo menos uns trinta. Pá coitados dos polícias andam sem guito toca mas é de sacar guito ao Zé Tuga. Começo a procurar um lugar dentro da lei para estacionar. Eu não queria ter o meu carrinho bloqueado e muito menos "arrotar" com noventa euros entre multa e desbloqueanço da viatura, 'tá bem 'tá. Andei ali às voltas, às voltas parecia o Josélito das motas da morte da Feira Popular eu até cheguei a ouvir a voz: "tem cuidado Josélito foi assim que o teu pai perdeu a vida!. Bem no meio de tanta volta e reviravolta e vozes do além achei um lugar eis quando vejo a chegar uma carrinha da polícia, estacionaram e em jeito intimidatório abriram o porta-bagagem e vejo uma fila enorme de bloqueadores de carros, olho em volta e nenhum carro, só eu e os senhores polícias, ainda tentei ver se algum era o meu querido polícia dos olhos verdes mas de lá só saíram gordos e com caras de poucos amigos. Eu fiquei tão atarantada que chovendo a cantaros fui ao fim da rua pagar o bendito do parquímetro mesmo sabendo que a zona onde estacionei era parquímetro free. Eu acho que devia ter feito queixa por intimidação, "sr guarda venho-me queixar de outros srs guardas me terem intimidado tanto a ponto de botar cinquenta cêntimos no parquímetro quando a zona onde estacionei não estava sujeito a parquímetro, mostre-me o livro com as fotografias de polícias que eu consigo identificá-los!, seria esta a minha queixa ao chefe da esquadra. O que vos vou contar agora é que vos vai deixar de queixo caído. Regressei ao meu adorado carro quase duas horas depois então não é que a carrinha e os polícias continuavam empavidos e serenos no meu local e quando eu entrei no carro e iniciei a manobra para sair eles ... foram embora .... chegaram quando eu cheguei e derem meia volta quando eu dei ... passa-se aqui qualquer coisa caros amigos leitores. Das duas uma ou isto continua a ser uma manobra do tal polícia dos olhos verdes para me conquistar ou eu numa vida passada fui criminosa e este é o meu karma. Felizmente deixei a lingerie sexy em casa ... Boa semana
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