quinta-feira, 7 de abril de 2011
Na outra vida fui criminosa!
Ora viva caros amigos leitores e bem-vindos à primeira crónica de Verão ... perdão ... de Abril. O que é facto é que está mais calor neste mês do que em muito Agosto que se preze. E já agora os caros amigos leitores também merecem saber o porquê desta minha ausência ... há vários. Primeiro, estou com um desgosto muito grande desde que o meu afilhado, o tal moço da crónica do Cupido dos tempos modernos, partiu para terras mais a norte. Afilhado volta que estás "aperdoado"! Segundo tenho tido imensos testes, orais e demais formas de avaliação lá no curso de chinês ... e nada de piadas porcas mas fui a segunda melhor na oral ... toma! Já consigo fazer meio caracter chinês lá para o ano 2089 serei capaz de escrever correctamente todo o alfabeto chinês. Agora mais tranquila no que diz respeito aos estudos pude voltar ao Crónicas, a malta já andava a deixar mensagens de privação das crónicas e aqui a vossa cronista favorita não quer que vos falte nada. E então aqui vai. Caros amigos leitores nesta crónica que vos trago hoje venho mais uma vez relatar-vos um novo encontro com os agentes d'autoridade. Pá não vale a pena eu tenho um karma criminoso só pode. Leiam e depois digam-me se tenho razão ou não. Tenho aulas de dança num dos sítios mais complicados da nossa cidade para estacionar e onde o parque de estacionamento subterrâneo chega a custar o equivalente a um almoço. No entanto tenho conseguido sempre dar um jeitinho ( que expressão tão tipicamente tuga!) e estaciono sempre por ali sem ter de recorrer ao tão temido parque. Segunda-feira da semana passada, um belo dia de chuva se bem se recordam, eu sim já que munida de umas sabrinas fiquei com os pés mais encharcados que um arrozal, lá vou eu para a aula quando começo a ver carros e carros bloqueados, contei pelo menos uns trinta. Pá coitados dos polícias andam sem guito toca mas é de sacar guito ao Zé Tuga. Começo a procurar um lugar dentro da lei para estacionar. Eu não queria ter o meu carrinho bloqueado e muito menos "arrotar" com noventa euros entre multa e desbloqueanço da viatura, 'tá bem 'tá. Andei ali às voltas, às voltas parecia o Josélito das motas da morte da Feira Popular eu até cheguei a ouvir a voz: "tem cuidado Josélito foi assim que o teu pai perdeu a vida!. Bem no meio de tanta volta e reviravolta e vozes do além achei um lugar eis quando vejo a chegar uma carrinha da polícia, estacionaram e em jeito intimidatório abriram o porta-bagagem e vejo uma fila enorme de bloqueadores de carros, olho em volta e nenhum carro, só eu e os senhores polícias, ainda tentei ver se algum era o meu querido polícia dos olhos verdes mas de lá só saíram gordos e com caras de poucos amigos. Eu fiquei tão atarantada que chovendo a cantaros fui ao fim da rua pagar o bendito do parquímetro mesmo sabendo que a zona onde estacionei era parquímetro free. Eu acho que devia ter feito queixa por intimidação, "sr guarda venho-me queixar de outros srs guardas me terem intimidado tanto a ponto de botar cinquenta cêntimos no parquímetro quando a zona onde estacionei não estava sujeito a parquímetro, mostre-me o livro com as fotografias de polícias que eu consigo identificá-los!, seria esta a minha queixa ao chefe da esquadra. O que vos vou contar agora é que vos vai deixar de queixo caído. Regressei ao meu adorado carro quase duas horas depois então não é que a carrinha e os polícias continuavam empavidos e serenos no meu local e quando eu entrei no carro e iniciei a manobra para sair eles ... foram embora .... chegaram quando eu cheguei e derem meia volta quando eu dei ... passa-se aqui qualquer coisa caros amigos leitores. Das duas uma ou isto continua a ser uma manobra do tal polícia dos olhos verdes para me conquistar ou eu numa vida passada fui criminosa e este é o meu karma. Felizmente deixei a lingerie sexy em casa ... Boa semana
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