Boa noite caros amigos leitores
E sejam bem-vindos a mais um mês, ao mês de Junho, para os mais distraídos ... um mês cheio de ... frio e chuva! Que medo! Ontem fui apanhada pela intempérie de vestido de alças, "sandalinha" e é claro chapéu de chuva, mesmo ao estilo de um país tropical!
Claro que com as eleições, as aulas de chinês, os aniversários, as constantes idas a casas-de-banho masculinas, os senhores da troika juntando os assédios dos maluquinhos dos transportes públicos e senhores da Emel, sobra-me realmente muito pouco tempo para escrever no Crónicas, no entanto os caros amigos leitores merecem que eu lhes conte as minhas aventuras num casamento.
Calma não pensei que fui eu que me casei, claro que se tivesse sido teriam sido todos convidados para esse que seria o casamento do século, 'tá bem oh Kate Midletton ou Pippa ou o princípe, não fosse eu não acreditar no casamento ou a falta do noivo e isso teria mesmo acontecido. Ou ainda mais calma se pensaram que o espírito do Guilherme Leite "baixou" em mim .... não, ainda não estou nem gorda, nem careca e muito menos ando a teatralizar anedotas nos "Malucos do Riso" enquanto faço uns programas manhosos em casamentos de malta ainda mais manhosa, peço desculpa aos noivos que apareciam no programa "Cenas de um Casamento", com sorte alguns desses casais já irão no oitavo filho enquanto outros já estarão no quinto casamento.
Esqueçam toda esta patetice e voltemos à crónica de hoje, o casamento a que fui no passado fim-de-semana, para começo de crónica o casamento foi fora da capital e tendo em conta que o jeitoso que costumo alugar para estas ocasiões estava de férias e nenhuma das minhas amigas quis me emprestar o namorado lá tive de ir sozinha eis que surge a oportunidade de ir com uma amiga minha, um par feito no Céu pois tínhamos na linda viatura que nos levou ao casamento o mais belo e "sui generis" par: uma solteira e uma divorciada! Penso que não haveria par melhor para assistir a um casamento.
E lá vai a malta munida do seu modelito fashion para a cerimónia juntamente com o sapatinho/sandalinha de salto alto amigado com outro para de sapatos para dar descanso ao pézinho da Cinderela no pós cerimónia, além de restante cangalhada que só uma mulher pensa, leva e comprrende para o que serve.
Claro que sendo nós mulheres assunto não faltou na viagem, tanto foi o assunto que íamos quase a chegar ao Porto quando demos conta que o casório era um nadinha mais abaixo ... claro que tive a brilhante ideia de pedir conselhos ao meu pai e levei um responso do caraças àcerca de mapas e o sentido de orientação feminino.
Lá chegámos à tão ansiada igreja "et voilá" a igreja ficava dentro de umas muralhas feitas no tempo dos afonsinhos em que de certeza eles não contruíam muralhas e igrejas a pensar vamos fazer acessos amplos e sítios para estacionar viaturas para casamentos com 269 convidados. Via daí quase tínhamos de alombar com o carro às costas e dobrar o carro e botá-lo na pochete à moda da mala do Sport Billy. Felizmente fomos as primeiras a chegar à igreja e tivémos um lugar maravilhoso mesmo ao lado da igreja! Toma! Vai buscar!
Claro, chegando antes do "nosso" casamento começar ainda tivémos oportunidade de vislumbrar o casamento anterior ao nosso, aquela igreja parecia uma linha de montagem de casamentos, sempre a circular ...
Vai daí conseguimos ver os outros noivos e senti medo, o fato do noivo era da mesma cor do da noiva .... beje! Um noivo vestido com cor beje é uma situação que devia ser punida com prisão e reabilitação obrigatória!
Entretanto chega o nosso noivo, sim! nós pertencíamos ao lado do noivo, em grande estilo, de mota! Só mesmo o nosso noivo, começam a chegar os outros conviadados e a confusão instala-se: " mas onde raio é que se vai estacionar a viatura???", já que o Afonso Henriques era tão visionário podia também ter tido a visaõ dos SUVs que os tugas íam ter no século XXI.
E claro chega a vez da noiva .... pá tudo era cor de rosa: o vestido da mãe da noiva, a gravata do pai da noiva, o vestido da irmã da noiva, o vestido da madrinha da noiva, a gravata do padrinho da noiva e o mesmo se passava com o lado do noivo, o vestido da mãe do noivo, a gravata do noivo, do pai e do irmão. Parecia uma convenção da Hello Kitty! Oh valha-me Ele!
E lá casaram, por breves momentos ainda pensei que era naquele dia que ía entrar a meio da cerimónia alguém com imagens comprometedoras de algum dos quasi esposos e que poría tudo em polvorosa mas não decorreu tudo dentro da normalidade, vulgo, uma seca!
E lá chegámos à parte mais apetecida pelos convivas: os comes e bebes ... ora aí está, em que finalmente vamos tirar a barriga de misérias visto termos estado mais de três quinze dias sem comer para arranjar apetite para tudo o que nos puserem à frente, em que depois de satisfeitos os estômagos começamos a olhar em volta para podermos criticar ou catrapiscar. Foi nessa altura em que eu e a minha amiga decidimos deixar a festa e rumar de volta à capital. Isso ou por que foi anunciado que a noiva iria atirar o ramo às convidadas solteiras .... Livra!!
Boa semana
Afinal não sou só eu que padeço deste flagelo que são os casamentos, baptizados e noivados em massa! Descobri outra variante.... os nascimentos, a malta anda a tentar povoar Portugal para competir com a população da China!
ResponderEliminarForça amiga, estamos contigo!