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terça-feira, 4 de maio de 2010

Curiosidade, Cusquice ou uma Vida Muito Triste?

Boa noite caros leitores e bem-vindos ao mês de Maio

A primeira crónica de Maio vem com algum atraso devido à nossa presença nas diversas manifestações do Dia do Trabalhador, nos almoços do Dia da Mãe e na recuperação deste regabofe de festividades. Desde já as nossas desculpas!

Trago-vos hoje uma dúvida quase existencial, da qual fiz título a crónica de hoje ...

Eu passo a elucidar-vos. Ontem, no pântano, foi-nos apresentado um novo colega, até aqui nada de novo ou não fosse esta apresentação o final de um desfile de candidatos ao lugar que parecia digno de figurar no Moda Lisboa mas modas à parte qual não foi o meu espanto quando ao passar pelo colega novo vi que este acompanhado de uma colega por quem temos uma opinião muito "sui generis", aka Abelha Maia, estava a responder a um interrogatório que parecia não ter fim!

As perguntas iam do "onde mora?", ao " é casado?", "há quanto tempo?", "casado com um homem ou mulher?", passando pelas "quantas bagalhetas tirou do seu rabo hoje?", "teve relações sexuais em locais estranhos com animais ontem à tarde?" terminando em "é apreciador de filmes projectados no Olympia?".

De imediato esta dúvida se instalou em mim: serão estas perguntas mera curiosidade pelo novo colega, uma maneira de integrá-lo de forma harmoniosa e simpática na equipa ou será mera bisbilhotice de alguém que descura o trabalho, vulgo, que coça violentamente a micose como se não houvesse amanhã ou em última análise, será todo este interrogatório pseudo-pidesco um grito de ajuda de alguém que tem uma vida realmente muito triste e deprimente, que de forma dissimulada vive através dos outros... dá mesmo que pensar... capaz de me tirar o sono! Eu quero acreditar que devido ao modelo educacional que esta Abelha teve não podemos criticá-la. Há que aceitar cada pessoa como ela é mas... podemos só gozar um bocadinho?

Mais uma vez conto com a vossa ajuda para pôr fim a esta dúvida que me está a dar volta à cabeça.

Desde já agradeço as vossas simpáticas e sábias palavras.

Boa semana!

PS1 - O fenómeno Abelha Maia será abordado numa outra crónica brevemente.

PS2 - Obrigada D. e V. por nos acolherem na vossa casa e continuo a recordar a nossa tertúlia que durou até ao amanhecer! Grande 1º de Maio!

2 comentários:

  1. A curiosidade é um sentimento avassalador! Dá cabo de nós, chega até a provocar um formigueiro na palma das mãos que se propaga pelo corpo e, quando chega à ponta da língua, não há mais nada a fazer a não ser começar a verbalizar todas as perguntas que já estruturámos no nosso cérebro.

    Face ao diagnóstico, é perfeitamente compreensível a atitude da "abelha-maia". O contrário seria completamente contra-natura. É só reparar nelas (as abelhas) em contexto natureza, voam-voam-voam à volta das flores e, quando o formigueiro nas asas já não é suportável, toca de se direccionarem a pique para os apetecíveis estames.

    Compete à "flor" "sacudir" a abelha caso não esteja a sentir-se confortável com a tentativa de retirada de "polén".

    Mas como sabemos, em cada jardim, há flores e flores.

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  2. Pela descrição, essa Abelha Maia é já um caso patológico de cusquice, a roçar o atraso mental.

    Recomendo que o seu caso seja exposto ao vastíssimo conhecimento psico-sociológico do Dr. Panisga! ;)

    Chicken

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