Se for aprovada mais austeridade tu ...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Fugindo de vizinhos tarados

Bom dia caros amigos leitores e bem-vindos a mais uma semana de chuva, aumento da dívida pública, injecções de capital dos contribuintes no BPN, a ameaça da vinda do FMI e da vinda a público dos desenvolvimentos escabrosos do que se passou por terras norte-americanas ... ufa! Que início de ano mais atribulado!

Eu já a antecipar a vinda do FMI ando a preparar a despensa com mais comidinha não vá ter de dar guarida aos ditos senhores e dá mau aspecto não ter nada de jeito para lhes oferecer ... 'tá bem que estamos na penúria no entanto jamais poderão nos acusar de não sermos hospitaleiros. Aproveito, também, o facto de o Mourinho ter sido considerado o melhor treinador do mundo para ter o meu frigorífico carregadinho de champanhe não vá ele aparecer por cá e eu não ter nada de jeito para comemorar!

No meio disto tudo apareço eu a ... fugir de um vizinho ... há vidas fantásticas, não há? Pelo menos a minha é.

Chegando a casa depois de um alegre domingo em família e tendo em conta que tinha o porta-bagagens cheinho de compras, tendo em conta que a garagem fica nas catacumbas, tendo em conta que continuo com luz a meio gás na garagem, tendo em conta que moro num dos andares mais altos do prédio e tendo em conta que me apercebi, ao estacionar o carro, que não estava sózinha na dita garagem resolvi fazer olhos à míope e tentar descortinar quem era o vizinho que estava em manobras de forma a estacionar a sua viatura!

Et voilá! Apercebo-me que é um vizinho com ares de tónhó e conversa de taradão psicopata! Daí penso: "E agora???!! Nem pensar esperar pelo elevador no escurinho do patamar e muito menos ir com este cromo no elevador!!!!" e o que fazer?

Antes de prosseguir com a crónica deixem-me elucidar-vos àcerca deste meu vizinho. Quando me mudei para cá vinha a vossa bloguista a alombar com uma impressora quando me cruzei com este mono que além de nem me ter segurado a porta da rua com o intuito de me ajudar ainda se põe com conversa da treta de pseudo-engate. Fiquei para morrer e fui encurralada no elevador graças a Ele que tinha a impressora e se aquele cromo tivesse naquela mente perversa alguma ideia pecaminosa de bom grado eu lhe faria sentir dolorosamente o peso da minha impressora. Felizmente as minhas respostas monocórdicas e antipaticas foram o suficiente para deixar o dito vizinho "sugadito".

Desde então faço trinta por uma linha par não me cruzar com tal personagem. Foi então que ontem o destino decidiu me pôr à prova.

Não sou malabarista mas ontem por breves momentos fui a malabarista mais ousada do mundo circense. Vasquilhei o porta-luvas talvez umas vinte vezes, li o livro de instruções do veículo de uma ponta à outra, limei as unhas, enfim fiz de tudo para que o cromo se fosse embora e me deixasse em paz e sózinha na garagem. Felizmente fiz aquele curso no Chapitô ...

Bom início de semana

4 comentários:

  1. ahahahahah emprestas-me o vizinho para melgar a minha sócia??? olha que isso ainda te sai um negócio rentável... mas já percebi que se até as instruções do carro leste e limaste as unhas enquanto ele estacionava o carro então para além de engatatão e parvo ele também é azelha a conduzir... lolol sempre lhe podes deixar um bilhete no pára-brisas a dizer: sou tua fã desde a primeira vez que te vi mas não suporto ver-te a olhar para outra. assinado: a admiraora do 1º andar" assim ele ocupa a sua vazia cabecinha com coisas mais... parvas! ahahahah ele vai gostar!

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  2. Gosto!! ;)

    Facto: ele é realmente um azelha a conduzir!

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  3. melhor ainda é se a tua vizinha do 1º andar, fôr aquela que deixa a publicidade no chão do prédio ou não apanha dos dejectos do canito de estimação, aí "matas 2 coelhos" de uma cajadada só!
    ;)

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  4. Guiando-me por relatos de condóminos/arrendatários de outros prédios, chego à conclusão que vivo num prédio (moderadamente) sossegado.

    De facto, o prédio onde habito não tem os factores que contribuem para os desacatos descritos pela querida cronista.

    Senão, vejamos: não há elevador, nem garagem, nem comandos eléctricos para abrir as portas, o último andar é o 3º e é onde vivo, as lâmpadas, quando fundem, é o meu companheiro de apartamento que as muda, e raramente me cruzo com algum vizinho/a.

    No entanto, existe um escadote comum que é alvo de disputa acérrima! E um caixote do lixo que tem de ser "levado à rua" todas as noites excepto a de domingo. E como calhou "aleatoriamente" ser eu a administradora do edifício há já 5 anos, podem imaginar a fila que fazem à minha porta as vizinhas que se querem queixar umas das outras e de todos os defeitos que o prédio ou o respectivo senhorio têm. De facto, são apenas duas, as vizinhas, mas valem pelo prédio todo.

    Um prédio dos 20 aos 80 anos, gerido por administradoras sem tempo, habitado por casais desajustados, casais ajustados, casais a ajustar-se, divorciadas e viúvas, baratas (de vez em quando) e pó (nas casas não habitadas). Ah!, e uma tasca/café/ponto-de-encontro que faz as "delícias" do bairro.

    Como é maravilhoso viver num prédio de um bairro lisboeta!

    PS: Alguém sabe de uma casinha isolada para alugar/vender?...

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