Notícias de faca e alguidar

Boa noite caros amigos leitores


Mais felizes? Não? Nem um nadinha pequenino? 'Pá tenham calma, os dias estão a ficar maiores, não tem chuvido, a "nuvem" que desceu à nossa cidade na semana passada subiu lá para o pé do São Pedro e temos conseguido vender a nossa dívida púbica, perdão pública! Só boas notícias não vos parece?!

Sei que tenho estado ausentada do Crónicas mas aquele "quasi" encontro com o vizinho tarado, o que deu tema para a crónica anterior, deixou-me completamente desanimada face ao sexo masculino que me rodeia. Só me saiem é duques e jeitosos daqueles mesmo jeitosos tipo os que são de Ermesinde ... nada! Enfim ... há que ter calma e pensar que melhores dias estarão para chegar, já chega de tarados tónhós ou pintarolas!

Hoje o tema da crónica vem de encontro à notícia que continua a ser capa de revista e abertura de telejornais, o homicídio do Carlos Castro. Era inevitável já que toda a gente fala nisto e se no início pensei em não tocar neste assunto face a montruosidade de tal acto venho, no entanto discutir com os caros amigos leitores as reacções que tive à minha volta.

Claro que não faltaram ou faltam as piadas mórbidas que qualquer bom chefe de família tuga tem logo de inventar, se os tugas fossem tão bons a trabalhar ou a poupar como a inventar/ contar anedotas a Tugalândia de certeza que não andava na penúria como anda. E também não falta os CSIs de trazer por casa, que face aos dados muy científicos veiculados pelo telejornal da TVI deitam-se a tecer considerações sobre o quando, o porquê e o como da coisa.

No entanto a coisa que mais me espanta é a ferocidade que algumas pessoas expressam a sua simpatia perante o presumível e confesso suspeito do tal crime. Uma colega pantanosa chega até a esclarecer o que terá acontecido no quarto para o rapaz ter decidido tomar nas suas mãos a vida de outro ser humano, tecendo considerações de cariz sexual para o tal crime ter tomado as proporções que tomou.

Mas o que me levou a escrever esta crónica foram duas coisas, quando durante este fim-de-semana vi na televisão uma reportagem realizada no centro de Cantanhede onde diversos populares decidiram vestir-se de branco e acender velas desenhando as iniciais do presumível suspeito de forma a lhe transmitirem força e quando a minha irmã me contou que numa colectividade em Lisboa um bando de sapos se reune para "tomar a bica" enquanto conversa sobre este crime de faca e alguidar e explicam uns aos outros a diferença entre gay e paneleiro. Não estava em nenhum destes lugares no entanto apetecia-me mesmo ter lá estado.

Só para pensarem.

Mas não muito ...

Bom início de semana