Quando se pensa em fim-de-semana pensa-se automaticamente em levantar tarde e não ter de andar a correr de um lado para o outro para não chegar atrasado (para isso bem bastam os dias de semana!). Isto até é capaz de ser verdade para as chamadas pessoas normais portanto porque é que eu achava que isso ia acontecer a mim?
Sábado tinha tudo para ser um dia a correr sobre rodas: não ia trabalhar, estava um bonito dia de Sol e tinha planos. É que hoje, Domingo, era a Corrida Sempre Mulher e eu, a minha co-autora do blog (♫), umas colegas do trabalho e um “Galináceo” que é minha amiga decidimo-nos inscrever. Alguém tinha de ir levantar as t-shirts e os dorsais e eu e a ♫, como boas mocinhas que somos, chegámo-nos à frente para alombar com 6 sacos com as t-shirts, os dorsais e umas revistas de gajas (Prevenir, Secrets, Saberviver, Woman) que eles adoram dar mas que a mim não me interessam minimamente e só servem para fazer um peso do caraças.
Combinei ir ter com a ♫ quando ela saísse do trabalho, íamos para o Oeiras Park, almoçávamos e depois íamos buscar os sacos da corrida. Até aqui tudo bem. O problema surgiu quando chegámos ao carro depois de fazer um mega percurso pelo meio dos carros no estacionamento e começámos a fazer a distribuição das t-shirts e dos dorsais pelos sacos e vimos que tínhamos um a menos. A confusão aconteceu porque uma das minhas colegas inscreveu-se com o filho e, como tal, teria direito a 2 sacos mas a rapariga que estava a distribuir os sacos só deve ter contado o número de comprovativos de pagamento do Multibanco. O que fazer? Armar em sapo.
Sim, o que nós mais detestamos que nos façam estávamos prestes a ter de fazer! Sapo que é sapo chega a um sítio e quando alguém o chama para ser atendido ele diz: “Queria falar com aquela menina” e depois conta a situação na esperança que a outra pessoa perceba que a culpa do problema afinal não é de ninguém e espera resolver a situação a seu contento mesmo sem ter qualquer forma de comprovar que o que se está contar é verdade. A rapariga “dos sacos” era muito simpática (ao menos isso, para tristeza já bem bastava estarmos armadas em sapas) e disse que tinha a ideia de ter posto uma t-shirt dentro de um dos sacos. Decidimos dar-lhe o benefício da dúvida. Lá voltámos ao carro e desta vez esgadanhámos nos sacos como se não houvesse amanhã e tirámos todas as revistas (não sei se já disse que eram todas sem utilidade nenhuma a não ser que dessem para cortar os pulsos com as folhas de papel?), os sacos de chá e toda a publicidade aos patrocinadores da corrida.
Nada.
Lá voltámos ao local da distribuição dos dorsais, pela 2ª vez, falámos com a rapariga, explicámos que o saco que faltava era o da nossa colega que se tinha inscrito com o filho e felizmente ela acreditou em nós. Pela 3ª e última vez fomos para o carro e lá arrancámos para Lisboa. O problema é que toda esta maratona no estacionamento do Oeiras Park levou o seu tempo e eu tinha combinado com o “Galináceo” estar por volta das 16:15 em minha casa para lhe dar o saco dela e depois ir para as minhas aulas que começavam às 16:30. Quando saímos de Oeiras já eram 16h e tinha uma sms dela a dizer que a circulação numa linha do metro estava interrompida e que ía chegar mais tarde. Mau!
A ♫ pôs-nos em Lisboa num instante, não fosse ela uma condutora experiente mas infelizmente ainda não tem poderes adivinhatórios porque entrámos no Túnel do Marquês e queríamos sair no Marquês. Digamos que nos ficámos pelas intenções porque não há uma única indicação minimamente decente de qual a via a escolher de acordo com as saída e então saímos nas Picoas. Eu fiquei na paragem do Metro e a ♫ lá foi à sua vida. Vou para descer as escadas que dão acesso à estação e qual não é o meu espanto quando vejo que estão fechadas. Entre subir um bocado da Av. Fontes Pereira de Melo, entrar no outro átrio das Picoas e depois mudar de linha no Marquês decidi pôr as pernas a caminho do Marquês de Pombal com 2 sacos às costas. Alomba ™!
Com isto tudo cheguei a casa às 16:30 (hora essa a que devia estar a entrar para as aulas) e lá estava o “Galináceo” a debicar no telemóvel à porta de casa. Também ela já tinha andado a correr de um lado por causa da avaria na linha do metro. Ela acompanhou-me até à escola onde eu cheguei já eram umas 17h. Felizmente não tenho faltas.
Domingo, 8:10 o despertador toca. Ai que dores! Isto de sair da cama custa sempre tanto mas ao Domingo é ainda pior. Levanto-me da cama, levanto as persianas e o que vejo? A vingança do S. Pedro. Pois é, chovia copiosamente e claro que nós podemos ser malucas mas tanto também não. Acabámos por não ir à Corrida depois de tanto trabalhinho a ir buscar dorsais para toda a gente. Há vidas fantásticas, não há?
Sábado tinha tudo para ser um dia a correr sobre rodas: não ia trabalhar, estava um bonito dia de Sol e tinha planos. É que hoje, Domingo, era a Corrida Sempre Mulher e eu, a minha co-autora do blog (♫), umas colegas do trabalho e um “Galináceo” que é minha amiga decidimo-nos inscrever. Alguém tinha de ir levantar as t-shirts e os dorsais e eu e a ♫, como boas mocinhas que somos, chegámo-nos à frente para alombar com 6 sacos com as t-shirts, os dorsais e umas revistas de gajas (Prevenir, Secrets, Saberviver, Woman) que eles adoram dar mas que a mim não me interessam minimamente e só servem para fazer um peso do caraças.
Combinei ir ter com a ♫ quando ela saísse do trabalho, íamos para o Oeiras Park, almoçávamos e depois íamos buscar os sacos da corrida. Até aqui tudo bem. O problema surgiu quando chegámos ao carro depois de fazer um mega percurso pelo meio dos carros no estacionamento e começámos a fazer a distribuição das t-shirts e dos dorsais pelos sacos e vimos que tínhamos um a menos. A confusão aconteceu porque uma das minhas colegas inscreveu-se com o filho e, como tal, teria direito a 2 sacos mas a rapariga que estava a distribuir os sacos só deve ter contado o número de comprovativos de pagamento do Multibanco. O que fazer? Armar em sapo.
Sim, o que nós mais detestamos que nos façam estávamos prestes a ter de fazer! Sapo que é sapo chega a um sítio e quando alguém o chama para ser atendido ele diz: “Queria falar com aquela menina” e depois conta a situação na esperança que a outra pessoa perceba que a culpa do problema afinal não é de ninguém e espera resolver a situação a seu contento mesmo sem ter qualquer forma de comprovar que o que se está contar é verdade. A rapariga “dos sacos” era muito simpática (ao menos isso, para tristeza já bem bastava estarmos armadas em sapas) e disse que tinha a ideia de ter posto uma t-shirt dentro de um dos sacos. Decidimos dar-lhe o benefício da dúvida. Lá voltámos ao carro e desta vez esgadanhámos nos sacos como se não houvesse amanhã e tirámos todas as revistas (não sei se já disse que eram todas sem utilidade nenhuma a não ser que dessem para cortar os pulsos com as folhas de papel?), os sacos de chá e toda a publicidade aos patrocinadores da corrida.
Nada.
Lá voltámos ao local da distribuição dos dorsais, pela 2ª vez, falámos com a rapariga, explicámos que o saco que faltava era o da nossa colega que se tinha inscrito com o filho e felizmente ela acreditou em nós. Pela 3ª e última vez fomos para o carro e lá arrancámos para Lisboa. O problema é que toda esta maratona no estacionamento do Oeiras Park levou o seu tempo e eu tinha combinado com o “Galináceo” estar por volta das 16:15 em minha casa para lhe dar o saco dela e depois ir para as minhas aulas que começavam às 16:30. Quando saímos de Oeiras já eram 16h e tinha uma sms dela a dizer que a circulação numa linha do metro estava interrompida e que ía chegar mais tarde. Mau!
A ♫ pôs-nos em Lisboa num instante, não fosse ela uma condutora experiente mas infelizmente ainda não tem poderes adivinhatórios porque entrámos no Túnel do Marquês e queríamos sair no Marquês. Digamos que nos ficámos pelas intenções porque não há uma única indicação minimamente decente de qual a via a escolher de acordo com as saída e então saímos nas Picoas. Eu fiquei na paragem do Metro e a ♫ lá foi à sua vida. Vou para descer as escadas que dão acesso à estação e qual não é o meu espanto quando vejo que estão fechadas. Entre subir um bocado da Av. Fontes Pereira de Melo, entrar no outro átrio das Picoas e depois mudar de linha no Marquês decidi pôr as pernas a caminho do Marquês de Pombal com 2 sacos às costas. Alomba ™!
Com isto tudo cheguei a casa às 16:30 (hora essa a que devia estar a entrar para as aulas) e lá estava o “Galináceo” a debicar no telemóvel à porta de casa. Também ela já tinha andado a correr de um lado por causa da avaria na linha do metro. Ela acompanhou-me até à escola onde eu cheguei já eram umas 17h. Felizmente não tenho faltas.
Domingo, 8:10 o despertador toca. Ai que dores! Isto de sair da cama custa sempre tanto mas ao Domingo é ainda pior. Levanto-me da cama, levanto as persianas e o que vejo? A vingança do S. Pedro. Pois é, chovia copiosamente e claro que nós podemos ser malucas mas tanto também não. Acabámos por não ir à Corrida depois de tanto trabalhinho a ir buscar dorsais para toda a gente. Há vidas fantásticas, não há?
™
Cara companheira de escrita realmente uma corrida "embroxada"!
ResponderEliminarO São Pedro não quis cooperar connosco!
Mas fartei-me de rir ao ler porque revi a nossa aventura! Só faltou dizer que o segurança do estacionamento já estava "esconfiado" de nós...
Q grande paródia!
Boas.
ResponderEliminarPois é, estive aqui a ler a vossa aventura e percebi uma pequena coisa que passo a explicar.
As meninas inscrevem-se numa corrida com o nome de "Corrida sempre mulher" certo?
Mas depois de toda a aventura desistiram por estar a chover?
Quer dizer que SEMPRE MULHER SE NÃO ESTIVER A CHOVER?
Aqui estou eu pronta para salvar o Mundo, subir à mais alta das montanhas, descer ao mais profundo dos oceanos, se não estiver a chover claro.
Peter Pan
Digo já que acho muito mal não terem ido à corrida.... Só porque aparecem uns pinguinhos? Os sapos até gostam de água... :)
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