"Oh chefe! Abra atrás!"

Bom dia caros amigos

Trago-vos hoje uma pequena expressão usada pelos tugas para vocês pensarem...

"Oh chefe! Abra atrás!" é uma das melhores expressões que os tugas usam e sempre que a oiço dá-me uma vontade louca de atirar-me p'ró chão do autocarro a rir que nem uma perdida!

E agora pensem comigo, imaginam traduzi-la para outras línguas .... eu dou uma ajuda.

Se estivéssemos em terras inglesas ou afins: " Hey chief! Open in the back!", não é demais?!

Das duas uma, ou o chefe ficava todo feliz porque finalmente tinham compreendido melhor a sua homossexualidade ou dava-nos uma monumental tareia, daquelas de estar três quinze dias no hospital!

Se estivéssemos em terras francesas: "Ei chef! Ouvre à le derière!", perdoem o meu francês mas desde a preparatória que deixei de o estudar. Mas fica mesmo muito mal dizer uma coisa destas a quem quer que seja!

Há que ver que só determinadas Línguas têm a capacidade de ter expressões desta natureza e safarem com isso! Como é o caso dos portugueses! Ainda falam mal do ser tuga!

Nesta expressão, há também variações; em vez de "oh chefe" pode-se, sempre, substituir por "oh amigo" ou ainda a famosa "oh vizinho"! É do melhor!

A primeira expressão, muito apreciada pelo meu pai, revela a facilidade que os tugas têm em fazer amigos em qualquer esquina! Se os americanos tivéssem esta capacidade nunca tinha existido nem guerra do Vietname, nem Iraque e muito menos Afeganistão .... Mundo, olhai para Portugal e aprendam!

A segunda expressão, muito apreciada pelo meu colega J., revela um sentido de orientação muito mau, pois pensam que toda a gente é vizinho deles .... ou isso ou então, seguindo a linha de raciocínio que usei na primeira expressão, os tugas cheios de amor para dar, pensam que neste nosso mundo todos são vizinhos uns dos outros e há é que os tratar bem! Bem, se é isso eu estou maravilhada! Ser tuga é do melhor que há!

Viva os tugas!

Viva Portugal!

P.S. Dedico este texto de hoje a um grande amigo meu; um lutador, com um sentido de humor extraordinário, que nos contagiava a alma e que decidiu nos deixar! E o nosso mundo ficou mais pobre sem ti!

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