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segunda-feira, 21 de março de 2011

"Vim ao mundo na embalagem errada" IV - A cavalona

Boa noite caros amigos leitores


e bem-vindos à Primavera! Ah a Primavera ... que romântico ... a temperatura a subir ... os passarinhos a chilrear, a fazer o ninho,os casais a dar as mãos, aos beijinhos, o cheiro inebriante das flores, sabemos que com o início da Primavera estamos a marimbar para o PEC 4 - o regresso! Venha aí o bom tempo! E o romance ...

Deixem-me que partilhe convosco, caros amigos leitores, voltei a cair em tentação! É verdade voltei às casas-de-banho dos meninos lá no curso de Chinês ... no entanto tenho um facto abonatório, eu estava aflitinha, isto é, "à rasca" e a casa-de-banho das meninas ocupada! Tenho perdão, não tenho? Pá o que podia eu fazer?! Só para vos elucidar mais, eu entrei e saí e a casa-de-banho feminina continuava ocupada! Confio na vossa justiça para me perdoarem caros amigos leitores. Já arranjei tema para a nova sondagem!

Já repararam no título desta nova crónica, eu voltei a sentir ou a questionar a embalagem em que vim a este mundo. Permitam-me, caros amigos leitores, que vos elucide.

Jantar de despedida de uma colega lá do pântano. Aproveitámos um sábado para disfrutar melhor e mais descansadamente o bendito jantar e a companhia animada da malta pântanosa!

Correu tudo à maneira, muita conversa e alegria eis quando à saída tudo aconteceu.

Quando íamos a sair reparei que uma "cavalona" entrou ao mesmo tempo em que eu saía! Dei por isso não porque fiquei atraída pela bendita cavalona mas porque dei conta que os marmanjos lá do restaurante e um colega masculino lá do pântano ficaram estarrecidos, boquiabertos, com aquele ar de tónhó que só os homens sabem fazer ... em presença de uma cavalona deste calibre! Eles seguraram-lhe na porta, disseram-lhe boa noite uma dúzia de vezes, levaram-lhe milhentas ementas, cheios de salamaleques! Ao mesmo tempo que davam cotoveladas uns aos outros enquanto sussurravam um para o outro o que cada um lhe fazia se estivesse em privado com a dita cavalona!

Então quando ía a sair e apercebi-me ( ah bendito sexto sentido!)que alguma coisa não estava bem com estes dois empregados e restante população masculina lá do restaurante, foi daí que o meu colega lá do pântano me iluminou: " Atão não estás a ver a cavalona que acabou de entrar?! Pá que loucura! E a mini-saia que ela traz! Bem! E o namorado?! Bem é claro que ele sabe que tem ao lado uma cavalona destas! E deve estar todo orgulhoso!Bem ...". Será que eu devia ter respondido a estas perguntas?! Melhor não ...


Neste nanominimicro segundo em que me cruzei com a bendita cavalona e em que olhei para os dois empregados tolos por ela e eles olharam para mim e me sorriram, consegui sorrirpara eles também ao mesmo tempo que abanava a cabeça em jeito de : "coitados! Esqueceram-se do cérebro em casa hoje!".

Já sei caros amigos leitores estão já a pensar: "tu tens é dor de cotovelo ó caixa d'óculos de metro e meio!". Nada disso fico é maravilhada com a resposta neanthertal masculina ao avistar uma loiraça de dois metros com a tranca e a prateleira quase de fora, com um cabelo e maquilhagem de capa de revista ... rapazes juízo e valorizem o que realmente tem de ser valorizado! Ok?


Feliz início de semana

2 comentários:

  1. para valorizarem o que tem de ser valorizado era preciso...... ter cérebro, ora aí está! E como disseste e muito bem ficou em casa é pena é que eu não conheça UM SÓ que ande com ele... devem achar que fica melhor em casa, afinal assim não doí quando usam :)

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  2. Estimada princesa ahaahah realmente a população masculina anda cada vez mais a deixar o cérebro em casa. Cá pra mim o grande problema deles é a falta da pontinha no cromossoma!

    ;)

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